quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Há novos livros na tua Biblioteca Escolar....

Descobre-os....



 "Este é um livro habitado pela água oceano mar que sustenta separa e une esperanças terras destinos.
Um livro sem palavras. Talvez porque as palavras se esconderam à espera da maravilha de um gesto.
A todos os que pensam que as pessoas também pertencem à espécie migratória."
Mariana Chiesa Mateos




Quis custodiet ipsos custodes
«Quem guardará os guardas»
"Apanhada numa vertiginosa rede de segredos e mentiras, Susan tenta salvar a agência em que acredita. Mas será essa a resposta para a segurança universal? Chegado o momento da verdade, «quem guardará os guardas?"


"O Henrique adorava livros
Mas não exactamente como nós adoramos livros. Não era bem a mesma coisa..."


 "Quando a guerra acabou, ficámos sem casa.
- Não importa - disse a mãe. - Temos um carro.
Passámos a viver no carro.
Desde então, viver era viajar."


"A Guerra rasga o dia como uma doença sussurrada e veloz.
 A Guerra não ouve, não vê e não sente."



"Depois de ter passado anos a olhar para as estrelas, Hubert Reeves preocupa-se agora sobretudo com o futuro do nosso planeta. Neste livro, o mais encantador dos astrofísicos mostra-nos a importância de proteger todos os seres vivos."

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Um livro por um dia no Jornal Camaleão

Encontra-se no Jornal Escolar "O Camaleão" a divulgação da atividade Um livro por um dia.




Na ponta do lápis começa a Magia...

Divulgação da 2.ª Sessão dos Ateliers de Escrita Criativa


Homenagem do Agrupamento de Escolas de Montenegro



11 de novembro
Comemoração dos 100 anos do Dia do Armistício

Há 100 anos terminou o primeiro grande flagelo bélico que o mundo conheceu, a Primeira Guerra Mundial.
No dia 11 de novembro de 1918 por volta das onze horas, os sinos voltaram a tocar e foi assinado o Armistício num vagão de um comboio na floresta de Compiègne,  entre os Aliados e o Império Alemão, colocando-se oficialmente um ponto final na Primeira Guerra Mundial, iniciada quatro anos antes.
A primeira guerra mundial terminou com cerca de 20 milhões de mortos e inválidos, uma Europa destruída em oposição aos Estados Unidos em crescente hegemonia mundial.
Portugal entrou oficialmente no conflito em 1916, indo para a frente de combate em 1917, onde sofreu inúmeras baixas na batalha de La Lys, em apenas três dias morreram sete mil portugueses a defender a sua posição nas trincheiras.
Como homenagem aos soldados portugueses que participaram e pereceram na Primeira Guerra Mundial, os alunos e comunidade educativa do Agrupamento de Escolas de Montenegro assinalaram esta efemeridade com o hastear da bandeira acompanhado de um minuto de silêncio, cantaram o hino nacional e finalizaram esta homenagem com uma grande salva de palmas aos nossos heróis.
A representante do grupo de História, a professora Ana Paula St. Aubyn e o Coordenador do núcleo de projectos Victor Silva fizeram uma curta exposição da simbologia do ato, recolhendo de todos os alunos a emoção do conhecimento e o orgulho de cantar o hino nacional e assistir ao desfraldar da bandeira.





O Dia do Armistício


Dia do Armistício é celebrado a 11 de novembro.
Foi a 11 de novembro (o mês número 11 do calendário) de 1918, às 11 horas, que se assinou o acordo de paz entre os Aliados e a Alemanha, num vagão-restaurante, na floresta de Compiègne, colocando-se oficialmente um ponto final na Primeira Guerra Mundial, iniciada quatro anos antes.
Este dia 11 de novembro tornou-se desde então um dia de lembrança em homenagem aos soldados e sobreviventes da Grande Guerra.
Fonte: https://www.calendarr.com/portugal/dia-do-armisticio/

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Um Livro por um Dia - novembro

O Mundo em que vivi

de Ilse Losa


O LIVRO

"Numa escrita inexcedivelmente sóbria e transparente, e através de breves episódios, este romance conduz-nos em crescendo de emoção desde a primeira infância rural de uma judia na Alemanha, pelos finais da Primeira Grande Guerra Mundial, até ao avolumar de crises (inflação, desemprego, assassínio de Rathenau, aumento da influência e vitória dos Nazistas) que por fim a obrigam ao exílio mesmo na eminência de um destino trágico num campo de concentração. Há uma felicíssima imagem simbólica de tudo, que é a do lento avançar de uma trovoada que acaba por estar "mesmo em cima de nós". Assistimos aos rituais judaicos públicos e domésticos, a uma clara atração alternativa entre a emigração para os E.U. e o sionismo. Fica-se simultaneamente surpreendido pela correspondência e pelas diferenças entre o adolescer e o viver adulto em meios culturais muito diversos, pois há relances de vida religiosa luterana, católica e de agnosticismo à margem da experiência judaica ortodoxa. Perpassam figuras familiares de recorte nítido: os avós da aldeia, o pai, negociante de cavalos, desfeitado por antissemitas e falecido de cancro, os tios progressistas Franz e Maria, o avô Markus, a amorável avozinha Ester (Kleine Oma), Paul (o jovem quase-namorado que se deixa intimidar pelo ambiente), Kurt (o jovem enamorado assolapado, culto e firme nas suas convicções). A ação é desfiada numa sucessão de fases biográficas progressivamente dramáticas - e nós acabamos por participar afetivamente de um destino ao mesmo tempo muito singular e muito típico, que bem nos poderia ter cabido. Um romance de características únicas na leitura portuguesa - e emocionalmente certeiro". 

Óscar Lopes



A Autora



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Ilse Lieblich Losa (Melle-Buer, 20 de março de 1913 — Porto, 6 de janeiro de 2006) foi uma escritora portuguesa de origem judaica. Nascida na Alemanha, frequentou o liceu em Osnabrück e Hildesheim e mais tarde um instituto comercial em Hannover. Ameaçada pela Gestapo de ser enviada para um campo de concentração devido à sua origem judaica, abandonou o seu país natal em 1930. Deslocou-se primeiro para Inglaterra onde teve os primeiros contactos com escolas infantis e com os problemas das crianças. Chegou a Portugal em 1934, tendo-se fixado na cidade do Porto, onde casou com o arquiteto Arménio Taveira Losa, tendo adquirido a nacionalidade portuguesa. O mundo em que vivi é o seu romance de estreia e, desde dessa altura, dedicou a sua vida à tradução e à literatura infanto-juvenil, tendo sido galardoada em 1984 com o Grande Prémio Gulbenkian para o conjunto da sua obra dirigida às crianças. Em 1998 recebeu o Grande Prémio de Crónica, da APE (Associação Portuguesa de Escritores) devido à sua obra À Flor do Tempo. Colaborou em diversos jornais e revistas, alemães e portugueses, está representada em várias antologias de autores portugueses e colaborou na organização e traduziu antologias de obras portuguesas publicadas na Alemanha. Traduziu do alemão para português alguns dos mais consagrados autores, nomeadamente O Diário de Anne Frank.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018